Evento destacou principais desafios do setor e crescimento da geração distribuída no país.
Uma audiência pública na Comissão Senado do Futuro (CSF) na semana passada discutiu a importância de energia renováveis no Brasil. Desde as metas acordadas durante a Conferência do Clima, em Paris, o Brasil vem investindo em projetos para reduzir os gases poluentes na atmosfera.
Com o objetivo de reduzir em 43% até 2030 as emissões de C02, o país também vem criando eventos para discutir questões voltadas ao assunto. A CSF foi convocada para debater o futuro da energia solar no país. Intitulada como “A energia solar como vetor de desenvolvimento social” a audiência destacou que o Brasil possui um grande potencial para a produção de energia solar, mas que ainda é desperdiçado.
De acordo com a Agência Senado estiveram presente no evento vários representantes importantes, dentre eles, o secretário de Mudança do Clima e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Everton Lucero, que por sua vez destacou que o Brasil precisa repensar seu desenvolvimento.
Durante a audiência muitos obstáculos enfrentados pelo setor foram destacados como os custos elevados e também as falta de linhas de crédito para alavancar o setor. Lucero ressaltou que as políticas públicas são essências para o desenrolar dos desafios encontrados pelo setor. “A questão do financiamento é um nó que precisamos resolver e só vamos resolver esse nó com uma decisão política” ressaltou ele.
Um assunto também discutido foi a microgeração de energia distribuída, a qual pode favorecer o setor de uma forma bastante satisfatória. Na visão do vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Solar, Hewerton Martins, a geração distribuída vai reduzir a conta de energia do consumidor e também reduzir os gastos do governo em relação à transmissão e distribuição de energia. “Não é um projeto para o futuro, mas para o presente. Já temos capacidade de produzir, precisamos agora aumentar a escala” explicou ele.
Durante a CSF vários exemplos foram citados como incentivo para a produção de energia limpa, um deles foi o modelo alemão, o qual vem fazendo uma transição energética para abandonar as usinas nucleares e também o uso do carvão no país. Outro exemplo foi da China, a qual vem investindo em painéis solares fotovoltaicos em escolas, hospitais e outros prédios públicos.
Congresso Brasileiro de Geração Distribuída
Diante desse cenário de crescimento e inovação é que a segunda edição do Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD) também acontece esse mês. Previsto para os dias 25 e 26 de outubro, o evento reunirá diversos players do setor renovável do país e acontecerá em Fortaleza, no Ceará.
O CBGD acontecerá na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). Organizado pela FRG Mídias & Eventos, o evento também conta com a parceria da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e busca alinhar as ideias entre fornecedores, consumidores, governo e também acadêmicos voltados para o setor.
O congresso conta com o apoio oficial de entidades e associações ligadas ao setor de geração distribuída no Brasil e do exterior, como a Associação Mundial de Bioenergia (WBA – sigla em inglês) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR). Os interessados em participar podem acessar o site do evento www.cbgd.com.br e ficar por dentro de toda a programação do dois dias de evento.
O Setor de Geração Distribuída tem encontro marcado no CBGD 2017 & 2ª Expo GD!
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Informações gerais:
Data: 25 e 26 de Outubro de 2017
Fortaleza – Ceará – Brasil
Site: http://www.cbgd.com.br/
Promoção: ABGD – Associação Brasileira de Geração Distribuída
Co-organização: FIEC – Federação das indústrias do estado do Ceará & (Sindienergia) Sindicato das indústrias de Energia e de serviços do setor Elétrico do estado do Ceará
Organização e Realização: Grupo FRG Mídias & Eventos
Apoio Oficial: WBA / CPQD / ABEAMA / RENABIO / PARANA METROLOGIA / UNILIVRE / UNICA / COGEN
Fonte: Thayssen Carvalho com informações da Agência Senado – Biomassa BR
Fonte: Biomassa BR